segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Justa ou não???





Pois é, meio bordão geral isso: " a vida não é justa"...Será?
Antes seria legal definir "justa", né não?
Certo, Eike Batista perde não sei quantos bilhões numa rodada de negócios ou bolsa de valores e diz que " não perdeu nada" e a gente se esfalfa prá pagar a prestação do carro...mil, lógico, desses beeeeeeeeeeemmm populares...
Todo mês pagar aluguel é um guai e aqui na minha esquina, lançam um prédio de apartamentos, altíssimo luxo, mais de 2 milhões de reais (na planta) e tem fila para comprar...
Ficamos fazendo conta para o chopinho de final de semana, para os 5 dias por ano na praia e a escolha do livro que quero muito, pois os 32 que queria ler não vai dar para comprar...
Filhota trabalha desde os 16 anos e mal e mal consegue fazer suas coisas, enquanto tem gente levando até babá para passar o verão na Europa para não se preocupar com a prole durante a viagem...
Poderíamos citar muitos, mil, milhões de exemplos, gritantes, de " tratamento diferenciado" dado pela vida. Então, é justa ou não?
Existe em mim certo conforto, por conta das coisas que acredito, reencarnação, etc, etc que explica esse mundo " sortido" onde uns tem muito, outros nada e a maioria mais ou menos..rs.
Fácil não é, meio indigesto, meio triste, mas é assim e ponto.
E nesse monte de viagens, livros, passeios, sossego e tranquilidade que almejo e nem sempre tenho, descubro outras tantas coisas bem legais que a vida me proporciona.
Quer ver? Meu chopinho no Embú nesse último sábado de sol, com amigos queridos em meio a muitas risadas e mesmo papo sério, foi inesquecível...Boa música, que sei apreciar, momentos de amizade e cumplicidade, coisa rara nos dias de hoje, e o geladinho da bebida sob o calor, não são sensações que o dinheiro compra. O entorno a grana compra mas a percepção, não.
O perfume da " pasta" quente na travessa ontem, almoço de domingo, com tantos queridos rindo e passando os pratos, idem, idem. A casa cheia é sinal de afeto, de família, de estar junto nos bons e maus momentos.
Resolvo então deixar de lado essa questão da vida ser justa ou não.
Prefiro achar que está aí, para ser vivida, para ser percebida, para ser, principalmente, compartilhada.

Boa semana!

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