quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como se faz?




Como se faz?
Explico a pergunta.
Passei a vida toda, quer por configuração astrológica, quer por formação, evitando situações constrangedoras, confrontos ( detesto) ou maneiras bruscas.
Odeio grosserias, falta de educação, frases cortantes, " duras e broncas", etc, etc...
Não sei, sem sofrimento, ser assim. Até faço em última instância, mas me dói, me corrói, me violenta. Fico mal, doente e infeliz...
Meu " não" é raro, precioso, por ser muito dolorido.
Hoje analisando minha vida e trajetória imagino que o corpo diplomático seria meu terreno mais fácil e interessante, não descobri antes, azar o meu..rs
O que acontece então?
Simples, vou suportando, suportando e tem dia que acordo e, pronto, basta!
E esse " basta" é inegociável, não tem volta, não tem acerto algum possível...
Ok erro meu, de achar que as pessoas, todas elas, tem um " desconfiômetro" em perfeitas condições de uso e funcionamento. Tem nada!
O povo encosta, se acomoda, usa e abusa, faz e não contente, refaz...
E nessas vou eu observando, engolindo, suportando, respirando fundo, contando até 10.
Tem dias que não sei mais contar.
Enlouqueço, endoido, desatino, chuto não só o pau, como a barraca e seus ocupantes juntos!
Erro meu, pois aí é a devastação total, estrago sem precedentes!
Teriam vocês, meus queridos leitores, noção do que uma reação dessas, vinda de alguém tão " pacífico, tolerante e de bom humor" como eu, provoca?
Pois então...Napalm puro, queima sem ter como ser apagado...
Sei, preciso, devo aprender a me posicionar " all the time", em doses homeopáticas.
Assim, quem sabe, o povo pare, um segundo antes, de atravessar minha barreira do som...
Alguém sabe me dar alguma dica de como se faz isso?rsrs...






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