sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sobre críticas ( p/ Dina)

Nil, hoje assistindo Saia Justa as meninas estavam falando de mudanças e uma delas falou em mudar o outro, que pra mim vem junto com a critica boa ou má,penso que precisamos pensar nas nossas mudanças e avaliar a gente mesma e o nosso amigo parente etc.....precisamos estar junto.
Onde está seu lado virginiano que ficou calada?
Amiga estou com saudades. ( post da Dina, minha grande amiga sobre meu blog " Críticas construtivas).


Dina querida,
Me perdoa colocar seu post no blog, mas achei muito interessante sua colocação. Vamos lá. Esse negócio de " mudar o outro" é complicado... Lembra quando a gente casou, jovens e cheias de sonhos e acreditava ser possível " mudar o outro"? Ah, depois que a gente casar ele vai beber menos, ser menos "galinha", ser mais responsável? Pois é...
Mesmo as nossas mudanças, de nós prá nós mesmas, via terapias, etc, etc, não são tarefas nada fáceis, amiga! Quanto choro e ranger de dentes ao nos defrontarmos com nossos erros, fraquezas, idéias equívocadas, atitudes sem sentido...e a dificuldade em mudar a gente mesmo??? Né, não?
Sei, e você também, que estamos comprometidas em "mudar", de cabeça, na maneira de ver o mundo e as coisas, com o que queremos da nossa vida afetiva, profissional, mudar como mães, amigas, cidadãs...Isso me parece ser obra para toda uma vida, um trabalho sem fim que nos obriga todo o tempo a analisar o que somos, pensamos e fazemos. Mas acho que existem momentos que estamos cansadas, fragilizadas e aí é que pega a " tal crítica construtiva"...Com ela vem o " pêso" da amizade, da imagem que temos perante os amigos e preservamos tanto...E outra, sempre me pareceu mais fácil a gente consertar a vida dos outros, afinal não se estando envolvida tudo fica mais claro.
Acho, sinceramente, que o que mais preciso(amos) agora é de colo, de apoio, de afeto puro e simples, de aceitação (com qualidades e defeitos) pelo que sou( mos)... Esse carinho, que só os amigos são capazes de nos dar, é essencial, vital, até para fazermos as tais mudanças tão necessárias que estamos precisando.
Em tempo, meu lado virginiano calado, que te espantou tanto, tá aqui, firme e forte e em determinados momentos opta por se calar, por assimilar o golpe, em nome de uma coisa maior: amigos...( tb coisa de virginiano!)
Um beijo enorme, querida amiga, vamos nos falando.
Também estou com enormes saudades, vê se aparece!

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