quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desabafo

Tem hora que o coração dói. E dói muito, como músculo cansado, levado ao limite...
Tem hora que tanta é a dor que a esperança se vai. Some, deixa de acenar...
Tem hora que a rota parece perdida, o caminho com obstáculos demais, a meta? que meta?
Ficam as perguntas, os medos, a escuridão da noite atormentando a alma.
Acontece de eu fraquejar, de querer não sei bem o quê, talvez o sonho, o esquecimento, que o tempo passe sem que me dê conta...
Vou então atrás de textos, de livros, de falas que, quem sabe, me devolvam a minha fala, as frases do meu próprio script...
Já não sei quem sou, nem prá onde vou.
Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, disse o poeta.

Mas não dura. Não é eterno.
Vai nascer outra pessoa disso, certamente com mais alguns fios de cabelo branco.

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