terça-feira, 7 de julho de 2009

Começo, meio e fim? fim?




O que determina o fim de algo, de um relacionamento, uma situação, um projeto?
Digo que, mesmo olhando prá trás, tenho dificuldades em perceber, com exatidão, o sinal claro de rupturas. Ou dos finais.
Com os sentimentos, os tais amores e paixões, fica ainda mais complicado. Não tem o " belo dia" que eu descubro que acabou. Foram dias, meses, até anos de uma espécie de agonia lenta, mas imperceptível, que acabaram selando um fim.
Anos atrás e mais jovem, só percebia que um grande amor tinha terminado quando me descobria apaixonada, de novo, por outra pessoa. Era um susto, uma perplexidade! Me sentia mais ou menos como o tal rei dos contos de fada: totalmente nua em público! Como era possível que eu, que me supunha apaixonada e bem resolvida, estar interessada em outra pessoa? Tá bom, a gente cresce e no meu caso vim a descobrir que sou capaz de gostar de muitas pessoas, em graus diferentes e de jeitos diferentes, ao mesmo tempo.
Mas até hoje tenho dificuldade em saber quando " termina"...
Será uma bobagem ficar buscando o " começo, meio e fim" de todas as coisas? Perversão típica dos virginianos, como diria meu querido mestre de astrologia, Hélio Amorim? Não sei dizer.
A verdade é que, de um jeito ou de outro, jovem ou mais velha, imatura ou mais sábia, ainda preciso saber o que existe e o que não existe mais. Mesmo que seja só " um caso", namoro bobo ou até mesmo o meu casamento.
Apesar de todos os anos vividos, confesso aqui minha total incompetência em " caminhar em terrenos escorregadios ", em lidar com situações indefinidas, em flutuar numa nuvem, sem chão firme para colocar os pés...

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