domingo, 13 de setembro de 2015

Tempo, tempo, tempo...


Sexta-feira, conto agora, tive um compromisso assumido faz tempo com Nellie Solinetrick, fotógrafa talentosa de pessoas e eventos com muito charme ( iguais a ela, charmosa e muito divertida!).
Nellie desenvolve um projeto pra lá de interessante e que irá construir um mosaico muito particular e instigante: fotografar e documentar 365 mulheres de todos os tipos, cores, segmentos sociais e atividades nascidas em 1955 que, portanto, completam 60 anos esse ano. Me coube o " 1º de setembro". E foi muito estranho estar diante das lentes, minha zona de conforto é justamente atrás delas em busca das lindas e perfeitas paisagens que adoro...
Ser assunto de foto requer uma segurança imensa com sua própria imagem ( atributo das mulheres belas) ou uma irresponsabilidade raiando à cegueira (qualidade da turma dos " selfies"), sou virginiana, não possuo nenhuma das duas! Nellie, gracias por todo!
E minha virginiana nora, Fabi, fez aniversário.
Virginianas costumam ser pessoas meio peculiares, meio difíceis ao paladar geral, mas de modo geral temos bom coração e talentos.
Essa moça que conheci menina e nessas mágicas da vida, retornou um dia e virou a mãe da Sofia, minha linda elfa  (com seu olhar me transformou na mais babona das avós), torna a nossa família ainda mais bacana e interessante!
Dani, meu filho costuma em seus momentos de braveza e raiva dizer que eu e Fabi somos iguais na chatice, nas críticas e nas cobranças! Somos sim e também na lealdade, na capacidade de trabalho e na fortaleza com que lidamos com os problemas! E sabemos que você nos ama!
Fabi, seja sempre muito, muito feliz e encontre a paz e harmonia que sonha.

 O tempo esteve presente nesses dias, o tempo que passou, o que deverá vir e como será, o que aprendi e o quanto ainda quero descobrir através dele.
Ando num diálogo mudo com esse tempo...
E se por vezes o culpo por tantos cansaços, por tantas dores físicas, por tantos desencontros e desacertos, por ter levado escondido em suas longas vestes os que amei e a menina cheia de alegre inconsequência que um dia viveu em mim, noutras vezes lhe dou as mãos e fazemos as pazes...  E ele, com compaixão e sempre compreensivo diante da ansiedade e impaciência humanas, passa a andar um pouco menos rapidamente, permitindo que eu, com meus passos já não tão firmes e seguros, posso o acompanhar.

Bom domingo.
Boa viagem Betty Lago que agora viverá outros tempos.

trilha sonora sugerida:  https://www.youtube.com/watch?v=Xcpf473RJ3E

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