sexta-feira, 20 de maio de 2011

E enfim enterramos nossos mortos....

Viver bastante tem disso..
Num determinado momento as pessoas que convivemos, nossos contemporâneos começam a ir embora.
E vão sem avisar, saindo à francesa.
Nada legal essa sensação, uma espécie de orfandade de amigos, daquelas pessoas que sabem tanto da gente, que conviveram e cresceram ao nosso lado.
Soube, agora a pouco, da partida de um deles.
Não há muito o que dizer.
Não convivíamos mais nos últimos anos, mas ele está, lá, atrás, nos melhores anos de minha vida, excêntrico, único, músico, um " main offender" de primeira.
E quando olhava para meus anos de adolescência, era sempre com ele que as coisas mais engraçadas e problemáticas aconteceram. Aprendi com ele, muito, talvez ele nem soubesse. Música, percussão e uma certa atração pelo que não era convencional.

Não tenho muito mais a falar. Apenas lamento e choro.
E registro que hoje, sem dúvida nenhuma, estou menos menina, menos musical, menos feliz.
beijo, amigo.

Para D´Artagnan Navajas que foi embora ontem.


Nenhum comentário:

Postar um comentário