domingo, 11 de outubro de 2009

Mudando de assunto...



Mudando um pouco de assunto, fiquei pensando ontem, até perguntei para minha grande amiga, Nancy Mouth, se ela acredita em " amor para sempre"...
Existe isso? Será?
Será possível que a gente consiga amar, aquele amar mesmo, uma pessoa para sempre? Apesar de tudo, de nossas fraquezas, mágoas, desentendimentos, apesar de nós mesmos?
Mesmo separados, sem quase nenhum contato físico ou mental?
Como saber se isso, quando e se acontece, é amor mesmo ou algum tipo de distúrbio ou doença?
Nancy acredita que sim, que isso acontece, acha muito provável alguém gostar de alguém para sempre.
Não sei dizer. Já gostei muito de algumas pessoas, muito mesmo, suportando situações que, sem um amor tão grande, jamais suportaria. Mas não foi para sempre. Um dia a coisa mudava, ia sumindo, empalidecendo..e desse amor imenso restava tipo de amizade, um carinho, até uma certa nostalgia, sentimentos diferentes de amor.
Sei, sinto, entretanto, que existem pessoas muito atraentes, que tem charme e fascínio e que acabam atraindo um olhar mais demorado. Não acho que seja amor.
Pois é, fiquei pensando e ainda estou, sobre isso.
Aceito opiniões, relatos e possíveis " diagnósticos", quem souber e quiser ajudar a me esclarecer esteja à vontade, ok?
Bom domingo,

Um comentário:

  1. Sabe qual pode ser o problema? Acreditar que o que é bom é sempre verdade, esquecendo-nos que o desejo faz a mediação quando avaliamos algo, nesse caso o amor.Às vezes penso que o amor deveria ser (ou talvez seja) apenas uma afirmação retórica. Um subproduto do ego.Um sintoma de mal funcionamento da identificação projetiva.
    No fundo talvez esteja faltando um conceito instrumental para ver se a gente consegue fazer referência à uma mesma coisa.
    Nesses dias de egoísmo por certo doeria menos e talvez desse uma esperança de entendimento.
    Por outro lado, a graça da coisa seja essa mesmo: não dá para saber de modo absoluto o que o outro sente, apenas supomos e isso tem que bastar. "Amar, verbo intransitivo"
    beijo,
    Lia

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